segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O tempo

O tempo faz a gente esquecer.
Há pessoas que esquecem depressa.
Outras apenas fingem que não se lembram mais.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Defeitos e qualidades

Teimosa como nenhum outro ser vivo foi capaz de ser. Orgulho fora do comum, muitas vezes maior do que as minhas próprias vontades. Me irrito fácil, portanto não persista quando perceber a minha falta de vontade e entusiasmo. Ciumenta somente quando é importante demais, mas nada que seja demonstrado. Sentimental do início ao fim do meu viver. Sou um tanto quanto impaciente e impulsiva, portanto controle suas palavras e atitudes. Idêntica e intensivamente diferente. Mantenho atitude e idéias singulares, impossíveis de serem modificadas ou sequer reconstruídas por tentativas alheias. Decidida; tudo o que se começa, se termina. E por fim, defeitos e qualidades fazem parte da minha realidade, então não perca seu precioso tempo tentando mudar meus conceitos e convicções.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fantasias..

Quero ser um duende, um vampiro, um lobo, um pirata, um zumbi! Quero ser qualquer coisa, menos apenas um humano. Quero morar em algum lugar acima do arco-íris, onde o céu é azul e os sonhos que você ousa sonhar se tornam realidade, verdade. Vou fazer um pedido a uma estrela e acordar num lugar além das nuvens, onde os problemas se derretem como balas de limão. Bem pra lá do topo das chaminés, é lá que você vai me encontrar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Meu eu

O meu eu atual, assim como o eu de tempos atrás, esquiva-se de comparações e brada a todos os presentes, mesmo sem o uso de palavras, que evoluiu, que cresceu, que amadureceu. Uma meia-dúzia de alterações superficiais e essa fina e delicada carcaça de adulto que me reveste não são o bastante para que eu me prive de ser quem eu realmente sou. Eu sou aquela por detrás da carcaça. É fina, é leve, mas é pesada o suficiente para que às vezes eu me veja na obrigação de deixá-la de lado para respirar um pouco de ar puro. E há 1, 3, 5 anos atrás, tudo era exatamente igual. Mudou apenas o cenário, a circunstância e a intensidade com que eu sinto isso. Hoje sou capaz de sentir mais, e não sei até que ponto isso pode ser bom, ou até mesmo, saudável. Eu pensava sobre as mesmas coisas, da mesma forma, com o mesmo negativismo que sempre andou de mãos dadas com minha mente que distrai a maioria. Tudo mudou sem nada mudar. Muito mudei sem nada mudar. E isso nunca foi tão óbvio como agora. É inegável como a verdade pode ser brutal às vezes. Só da pra admirá-la. Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. "Eu tô bem", dizemos. "Tá tudo bem." Mas às vezes a verdade pega no pé e não tem santo que faça desgrudar. É aí que percebemos que às vezes ela nem chega a ser uma resposta, mas sim uma pergunta. Mesmo agora, estou aqui pensando até que ponto minha vida é convincente. Tropeçamos uns nos outros, à procura de sentir alguma coisa. Nos iludimos momentaneamente. Fingimos ser felizes. Depois, o vazio. Em raras ocasiões, algo nos modifica, e as sensações quererem saltar do coração pela boca, num desespero de se libertarem. Mas não permitimos. Temos demasiado medo do que sentimos. É assustador oferecermos-nos a alguém que nos deseja pelo que realmente somos. É que magoa tanto quando deixamos os sentimentos libertarem-se e nos apaixonamos sem medos. Pior ainda. É escandalosa a dor que se apodera da nossa alma quando corremos esse risco e depois quem foge não somos nós. Será que o mundo será sempre feito destas fugas? Quantos de nós continuam a preferir sentir a dor do que sentir o vazio? Não sei quais são os mais loucos. Nem me interessa. Tenho saudades. E dor. Muita dor.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quero alguém..

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém. E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, e faço falta quando não estou por perto. Quero ter a certeza de que alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho ou qualquer coisa do tipo. Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... E não brinque com ele.