quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Não sou como os outros"

E tudo isso é luz muito brilhante. Não sinto vontade de brilhar.
Embora este espaço seja muito pequeno, eu prefiro ficar contra a parede.
- E espero que ninguém me veja -

Eu não posso respirar, é sufocante aqui.
- Não olhe para mim -

Eu não quero ser visto, tocado, ouvido, incomodado...
Por toda essa gente que têm um olhar em seus olhos.
Eles querem levar-me para casa sem saber o meu nome.
Eles querem colocar-me em suas plateleiras.
Mas eles não sabem, que eu não sou como os outros.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Aprendi

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida, que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática, que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furiosa, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo o mundo não vai parar por causa disso.

domingo, 5 de junho de 2011

Tenho fases como a lua

pareço bipolar, inconstante, super conversadeira ou não, cheia de manias, fresca, chata, quase ou totalmente anti-social. Ás vezes tímida, louca, atirada, ou não. Não gosto de me sentir sufocada. Tenho horror a falsidade ou qualquer coisa desse gênero. Na maioria das vezes nem eu mesma me entendo. Hoje: quero muito. Amanhã: quem sabe. Não costumo dar trabalho. Posso estar feliz num dia e no outro depressiva. Nem levo desaforo para casa, pareço boazinha mas não pisa em mim. Ás vezes sensível, ás vezes fria. Se eu tenho defeitos? muitos. E quem não tem? Mas eu acredito que as qualidades superam os defeitos. Achava que o meu jeito me incomodava, mas agora vejo que é isso que eu sou. De verdade. É a minha essência, o meu caráter. E eu gosto de ser assim. Sou feliz da minha maneira.